domingo, 25 de maio de 2008

Mulher Católica

Como boa castelense, passei este feriado prestigiando os tapetes de Corpus Christ em Castelo. Fato que acontece todos os anos, com a diferença de que nos anteriores dava uma fugidinha para farrear no Festival de Alegre.

Os tapetes tiveram como temática a Eucaristia, porém Maria, a grande figura feminina da religião católica, não foi esquecida.

Pensar em mulher para os católicos é lembrar-se de Maria. Maria mãe de Jesus! Imaculada, virgem e santa. Mulher que atravessa os séculos e ainda guarda um
simbolismo de fortaleza, coragem e abdicação pela fé.

Para os católicos a mulher é o esteio da família, educadora dos filhos e companheira para todas as horas de seu esposo. Ela tem discernimento, sabe tomar as decisões mais delicadas e é indispensável para a construção de uma família bem sucedida.

No entanto, esse papel da mulher no catolicismo torna-se controverso em ocasiões em que a ela é colocada em posição secundária.Como a proibição da mulher em ocupar cargos de padres ou bispo – não podem presidir missa – mesmo sendo elas as principais “consumidoras dos bens espirituais” – são as mulheres as mais fervorosas defensoras e praticantes do catolicismo.

sábado, 24 de maio de 2008

A Mulher e o Protestantismo



Na semana do feriado católico de Corpus Christi decidimos dedicar alguns posts a assuntos relacionados à religião. Como a mulher é tratada e vista pelas diferentes religiões existentes? Então, aí vai um pouquinho da história da mulher nas religiões protestantes.

Durante toda a Antiguidade, a mulher era vista de forma absolutamente negativ
a e como ser inferior diante do homem. Até mesmo na Grécia, a tão propalada "democracia", excluía, dentre outros, às mulheres.
Entre o povo de Israel, a situação não era diferente. Organizado de forma patriarcal, o povo hebreu excluía a mulher tanto do exercício do governo civil, como de maior participação na esfera religiosa. Seu acesso ao templo limitava-se ao conhecido átrio das mulheres.
O único líder da antiguidade que concedeu dignidade e voz as mulheres, foi, sem dúvida alguma, Jesus Cristo. A situação da mulher no contexto cultural palestino era de completa submissão ao homem. Podemos, no entanto, notar uma diferenciação no tratamento de Jesus Cristo com as mulheres, por meio da leitura da Bíblia. Cristo falava publicamente com mulheres e possuía inúmeras discípulas.
No início do movimento protestante do século XVI, a situação da mulher foi se alterando, mesmo que timidamente. Na Reforma Luterana, Martinho Lutero aconselhou, pela primeira vez, aos príncipes alemães, a educação formal de meninas em escolas públicas.
Já João Calvino trocou correspondência com várias mulheres com as quais debateu, inclusive, pontos teológicos. Calvino escreveu em seu livro, em 1541, que ia "chegar a hora em que seria melhor que a mulher falasse do que se calasse". Esta postura acabou influenciando inúmeras mulheres a desempenharem uma função prática de pastoras, mesmo que não fossem ordenadas para tal.
Com o passar do tempo, principalmente dentro do cristianismo protestante, a mulher tem, mesmo que com dificuldade, conquistado seu espaço. No Brasil, várias instituições protestantes e comunidades pentecostais ordenam mulheres para serem pastoras.

"Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher, pois todos sois um em Cristo Jesus" (Gl 3.28).

Fonte: André Tadeu de Oliveira, jornalista e estudante de teologia


por Thais Schoereder

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Diga não à erotização infantil

Buscando por textos que tivessem a ver com abuso e exploração sexual infantil, encontrei um blog tão interessante que acho que vale a pena divulgar aqui. É o Diga Não à Erotização Infantil, um grupo que busca proteger as crianças e apoiar a infância através de um trabalho voluntário na Internet.
No blog são postados textos contra a pedofilia, a prostituição e exploração infantil e os maus tratos às crianças, com objetivo de informar as famílias para que protejam seus filhos contra estes males, divulgando informações sobre estes acontecimentos.
Vale a pena dar uma olhada.

“Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”. Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8069, de 13/07/1990 - ECA).

domingo, 18 de maio de 2008

“FELIZ Dia de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”

- 18 de maio -
Fique atento aos sinais de que a criança sofreu algum tipo de violência sexual:
Medo de algumas pessoas ou de alguns lugares, achar que tem o corpo sujo ou contaminado, temor irracional diante do exame físico, agressividade excessiva, baixo rendimento escolar, inquietação, dificuldade em se concentrar, baixa auto-estima, roupas rasgadas ou manchadas de sangue, hemorragia vaginal ou retal, problemas com sono ou pesadelos, isolamento de amigos e família, uso de drogas, álcool e outras substâncias tóxicas e fugas do lar.

DENUNCIE!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Contra o abuso e a exploração sexual de menores: Disque 100!


No Brasil, são contabilizadas, por dia, 91 denúncias de abuso sexual contra menores, no Disque 100, sistema desenvolvido pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, em parceria com o Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes (Cecria). No Espírito Santo, nos últimos quatro meses, o disque-denúncia registrou um total de 93 denúncias, sendo 35 referentes a exploração comercial sexual e 58 referentes a abuso sexual.
O Disque 100 é um serviço de discagem direta e gratuita disponível para todos os estados brasileiros, que recebe denúncias de violência contra crianças e adolescentes, com objetivo de diminuir o número de abusos.
O número funciona diariamente de 8:00h às 22:00h, inclusive finais de semana e feriados. Para realizar denúncias de fora do país, basta ligar para o número 55 61 3429-2800 ou encaminhar a denúncia através do endereço eletrônico disquedenuncia@sedh.gov.br.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes




Esta semana (que começa numa quinta-feira junto com o retorno dos ônibus) será dedicada ao Dia de Combate à Exploração Sexual Infanto-juvenil. O assunto torna-se ainda mais relevante “em Vênus” porque as meninAS são as principais vítima da violência sexual.
Quase 90% das crianças que sofreram algum tipo de abuso sexual são meninas, sendo 50% com idades entre 10 e 14 anos e 35% de quatro a oito anos (os dados são do programa Sentinela de Vitória).
Nesse domingo, 18 de maio, é o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”. A data foi escolhida porque nesse mesmo dia, no ano de 1973, um crime bárbaro aconteceu em Vitória e chocou todo o país. Araceli Cabrera Sanches, uma menina de oito anos, foi drogada, espancada, estuprada e assassinada por jovens viciados da alta sociedade capixaba. Até hoje, os culpados pelo crime não foram punidos.

Acredita-se que Araceli saiu da escola mais cedo a pedido da mãe, que mandara a menina entregar um envelope a um grupo de rapazes. Dentro, havia drogas. E ao chegar ao edifício Apolo, onde eles estariam já drogados, a menina foi violentada.
O corpo da menina Aracelli foi encontrado 6 dias depois atrás do Hospital Infantil de Vitória. Tinha os mamilos e a vagina lacerados a dentadas. Depois de ter sido estuprada, jogaram ácido sobre ela. O corpo estava corroído e desfigurado.
Ao contrário do que se esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe foi acusada de fornecer a droga para pessoas influentes da região, inclusive para os próprios assassinos.
Os suspeitos do crime eram pessoas ligadas a duas famílias ricas do Espírito Santo. Os nomes dos envolvidos do caso eram Paulo Helal, chamado de Paulinho, e Dante Michelini conhecido como Dantinho. Apesar de principais suspeitos e algumas testemunhas contra eles jamais foram sentenciados pela morte da Aracelli
O caso ficou célebre três anos depois, com a publicação do livro “Araceli, meu amor”, do jornalista José Louzeiro.

O crime já prescreveu. Mas o “Caso Araceli” é uma ferida que nunca cicatrizou completamente. Mexer com o assunto em Vitória ainda desperta medo e revolta
Resta-nos aguardar pelo que será noticiado nesses dias pelo jornalismo capixaba. Será que abordagem será rasa a ponto do “Caso Araceli” ser esquecido pelas pautas???

domingo, 11 de maio de 2008

Às futuras mamães!






Gravidez não é doença, porém, a mãe e o bebê merecem cuidados especiais para que nada atrapalhe esta época tão especial. Por isso, é importante realizar um bom pré-natal e ter uma boa alimentação, baseada em frutas, poucas gorduras, massas e refrigerantes e muito leite. Durante a gravidez, a digestão é mais lenta, e pode haver sensação de estômago cheio e prisão de ventre, então, evite comer em excesso e deitar logo após as refeições. Prefira alimentos ricos em fibras (folhas) também.
A gestante deve ganhar, durante a gravidez, de 9 a 12Kg e por isso a realização de exercícios é importante. A hidroginástica, a yoga e caminhadas são excelentes meios de manter o bom funcionamento físico e preparo para o parto natural. Desenvolver o relaxamento, concentração e respiração direcionados ao parto normal é fundamental nesse período.
Os raios solares são benéficos pela manhã até as 10 horas e a tarde após as 16 horas e facilitam a fixação de vitaminas e sais minerais no organismo, por isso a prática de exercícios pode ser feita ao ar livre e durante a manhã.
O Sol também fortalece os mamilos para uma amamentação eficaz, mas deve-se evitar a exposição excessiva.
As roupas devem ser leves e folgadas e os sapatos de salto baixo. As meias calças elásticas são excelentes para prevenir varizes e câimbras, mas é bom evitar produtos sintéticos como lycra e polyester que retêm suor e podem causar irritação da pele.
Após o parto, as atividades físicas devem ser retomadas com 30 dias de maneira lenta e gradual até atingir a forma adequada.
É importante lembrar também que todo e qualquer medicamento só deve ser ingerido com autorização de seu médico. Álcool, fumo e drogas prejudicam a grávida e o bebê. Evite-os durante a gravidez.

Fonte: Dr. Heinz Roland Jakobi - Médico Ginecologista e Obstetra
Dr. Alberto Zaconeta - Rotinas em obstetrícia do HUB

sábado, 10 de maio de 2008

PROTESTO contra os utensílios domésticos!!!!

Mãe não quer liquidificador, nem fogão, nem refratário muito menos um jogo de panelas.
Apelar para utensílios domésticos cor-de-rosa é furada total.

Vamos valorizar a feminilidade de nossas mamães. Às vezes elas ficam tão focadas em cuidar da casa, da família e do trabalho que esquecem de si mesmas.

Ta aí alguns presentinhos recomendáveis:
Estojo Ways (Deo-colônia + óleo bifásico) Lacqua di Fiori = R$ 70,90
Scarpin Elmo = R$ 69,96
Kit com sabonetes Jardim de Rosas Boticário = R$ 24,90
Conjunto de Peças Intimas Beaty = R$ 69,00
Brincos Diferola = 2,90
Brincos Metal Nobre = R$ 10,00

Também vale surpreender as mães com lembranças que as façam se sentir amadas e importantes.

Procure por:
Caixa Talento Garoto = R$ 17,00
Livro “Histórias para aquecer o coração das mães” livraria Leitura = R$ 13,50
Kit travesseiro “Mãe você é única” Casa e Vídeo = R$ 12,99
Buquê de flores El Shaday = R$ 50,00
Cesta de café da manhã Via Coração = R$ 65,00

quinta-feira, 8 de maio de 2008

As mães são de Vênus... e as filhas também... (Às vezes ser igual é mais difícil que ser diferente!)

- Filha, acorda. Já tá na hora da aula.
- Só mais cinco minutos, mãe...
- Bom, eu tô indo trabalhar. Você vai acordar sozinha?
- Claro. Tchau.

Meia hora depois
- Alô. Oi, filha, o que houve?
- POXA, MÃE!!! VOCÊ NEM ME ACORDOU HOJE! EU PERDI UMA AULA SUPER IMPORTANTE!
- Tatiana! Claro que te chamei! Você pediu pra dormir um pouco mais!
- JÁ NÃO FALEI PRA VOCÊ NÃO FAZER ISSO COMIGO!
- Ok, Tatiana. Conversamos em casa!

Em casa, no almoço
- Ai, mãe, que bom que você chegou! Que você acha dessa roupa? Ficou legal? To me sentindo meio inchada hoje...
- É, filha, realmente... ta meio gordinha... não tem outra blusa?
- Nossa, mãe! Você só me coloca pra baixo!
- Você não perguntou o que eu achava??
- Hunf!

Cinco minutos depois
- E essa?
- Tá linda, filha!
- Hum, não gostei muito... vou trocar...

À noite

- Oi, mãe! Tenho um monte de coisas pra te contar! Aconteceu tanta coisa no estágio!

Meia hora de monólogo depois
- E o seu dia, mãe, como foi?
- Tranqüilo...
- Que bom! Vou dormir então. Boa noite.

Cinco minutos depois
- Manhê!!!
- Que foi agora, Tati??
- Nada... Te amo, tá?!

Os relacionamentos entre mãe e filha são complexos, conflituosos e oscilantes entre amor e ódio. As mulheres estão sempre sugerindo, criticando ou competindo entre si. Mas, no final do dia, o que importa são os segundos que serão lembrados para sempre, os pequenos gestos com grande significados. O essencial é o amor que existe entre mãe e filha e os instantes especiais que podem surgir dessa relação.

Para ler opiniões de quem realmente entende do assunto, leia a
matéria especial da Veja de 2006, em homenagem ao mês das mães.

Bom exemplo de como administrar bem os filhos e a carreira:
mothern

terça-feira, 6 de maio de 2008

Inaugurando a semana em homengem às mamães

A menina e a mãe



A menina estava a horas sentada na calçada e nada da sua mãe chegar. A garota já tinha lido um gibi, comprado um sorvete na lanchonete da esquina; as unhas que demoraram tanto para crescer diminuíam.
Ela tinha certeza que a mãe cumpriria a promessa de chegar. Ela conhecia sua mãe e também se conhecia, sabia o quanto precisava de alguém importante assim ao seu lado. Uma mãe tão boa teria que chegar.
Não dava pra negar que ela estava gostando de ficar sozinha em casa. Eta vidinha boa!!! Ela almoçava todas as porcarias que tinha vontade de comer, escolhia suas próprias roupas e ainda tomava banho na hora que queria.
Mas essa adultisse já estava enjoando-a. Além do mais, o vigor, a força, a delicadeza de sua mãe estavam fazendo falta. Não adiantava mais fazer o tempo passar pegando os vestidos enormes e os sapatos de salto alto da mãe e ficar desfilando pela casa. Faltava platéia, faltava a mãe para aplaudi-la.
A mãe estava mudando com os constantes passeios para a capital. Ela não sabia se era dieta, mas os vestidos sempre ficavam largos na mãe. A mãe também começou a usar um cabelo diferente, bem curto e um ou outro dia até usava lenços que cobriam toda a cabeça. A menina pensava que sua mãe estava ficando cada fez mais elegante e que quando crescesse seria igual a ela.
E a certeza da chegada da mãe não diminuía. Não sei se por fé ou muito amor a menina permanecia na calçada. Mas a mãe não chegou. Quem apareceu foi o pai. Até hoje a mãe não chegou. Ás vezes a menina visita a mãe, e nessas visitas leva flores. Ela disse que não quer cortar o cabelo curto e nem usar lenços, também não quer emagrecer nem fazer passeios de tempos em tempos para a capital, porque quando tudo isso acontece, as pessoas nunca mais voltam.



À minha inesquecível Mãe...

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Para pensar




As diferenças entre homens e mulheres podem ser muito mais complexas e sérias do que mostramos até agora neste blog.
Para demonstrar isso vamos levantar algumas questões e deixar que os leitores pensem um pouquinho...

- Você já parou para pensar por que os meninos brincam de carrinho enquanto as meninas brincam com bonecas e panelinhas, imitando gestos de mulheres mais velhas?
- E por que as adolescentes sonham com príncipes encantados e em ter bons maridos enquanto os meninos pensam em que carreira seguirão?
- Por que quando uma mulher prioriza sua carreira e não sua futura família é vista com estranheza pela sociedade?
- Por que quando uma mulher madura continua solteira ela é chamada de “titia” e um homem maduro e solteiro é visto como um excelente partido e bem-sucedido?
- Por que as mulheres, por mais inteligentes e dedicadas que sejam, continuam a ganhar menos que os homens?
- Por que as mulheres têm que trabalhar fora, deixar a casa arrumada, criar os filhos, e ainda ser lindas, cheirosas e sempre bem arrumadas?
- Já reparou que, normalmente, é o homem quem decide quando ter filhos ou não, mesmo sendo mulher quem engravida?
- Já parou para pensar que, na maior parte das vezes, é a mulher a responsável pela contracepção?
- Por que é tão normal e, muitas vezes até estimulado, a masturbação masculina mas não a feminina?
- E se algo de errado acontece com o filho, por que é sempre culpa da mãe?

É... realmente não é fácil ser mulher...


domingo, 4 de maio de 2008

Os Homens são de Marte... E é pra lá que eu vou!



Mesmo vivendo em conflitos, entre brigas e desentendimentos... procuramos incansavelmente por Eles!!! E nessa busca, vale TUDO!!! Simpatia, lipoaspiração, astrologia, vale até apelar pra santo... Pobre Santo Antônio!!! A peça teatral de Mônica Martelli, Os Homens são de Marte... E é pra lá que eu vou! trata do grande dilema vivido pelas mulheres solteiras: a busca de um grande amor. A peça faz uma crítica ao comportamento e a certos valores da sociedade, é uma visão bem-humorada desta venusiana do terceiro milênio: independente, bem sucedida e com dificuldades de encontrar um homem que saiba compartilhar esta liberdade. Os espectadores acompanham os desabafos de Fernanda, solteira, de 35 anos, que no desespero de casar, se envolve com os tipos mais improváveis. Ela está disposta a ir até Marte em busca do seu amor


Ainda sobre o tema, podemos pensar na atuação da mídia em consolidar e estreitar as diferenças entre homens e mulheres. É só lembrar: Domingo de manhã o jornal chega aos lares e rapidamente é desmembrado. Cabe a mulher os cadernos sobre culinária, moda e beleza e as fofocas do meio artístico. Se pensarmos nas revistas, os gêneros femininos seguem a mesma linha, com o acréscimo de ensinarem como conquistar um homem, como segurar seu marido ou como alcançar o orgasmo com seu parceiro. “... estamos vivendo, nos dias de hoje, uma situação interessante. Em Marte os habitantes procuram desesperadamente uma forma de sair da lama; em Vênus, as felizes moradoras só conhecem lama porque é um bom produto para a pele.” O supérfluo discutido em profundidade, Observatório da imprensa

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Vênus x Marte

Tathi: Como foi seu dia, amor?
Paulo: Tranqüilo.
Tathi: Alguma novidade no trabalho?
Paulo: Não... tudo igual.
Tathi: Quer fazer o que no fim de semana?
Paulo: Tanto faz. Pode escolher.
Tathi: Quer ir naquele restaurante novo com o Luis e a Carol?
Paulo: Pode ser... Você viu onde está o controle remoto?
Tathi: (aborrecida) Você não está me ouvindo!
Paulo: Claro que estou! Posso repetir tudo o que você disse!
Tathi: É sempre assim! Você nunca me ouve! Nunca me dá atenção! Nós nunca saímos! Você era mais romântico antes de casarmos!
Paulo: (atordoado e em silêncio)
Tathi: Aposto que você nem me ama mais!
Paulo: É claro que eu ainda a amo! Estou aqui, não estou?
Tathi: Como poderia me amar? Você simplesmente senta aí e não diz nada! Nem sei por que ainda me importo!

Esse tipo de conversa é mais normal entre os casais do que se imagina. Homens e mulheres são diferentes. Tão diferentes que parecem de planetas diferentes, falando línguas diferentes.
As diferenças entre os homens e as mulheres começam no cérebro. Os cérebros masculinos são, em média, 9% maiores que os das mulheres e eles têm, também, cerca de 20 e 30 milhões de neurônios a mais.
Mas isso não significa que eles são mais inteligentes, apesar de se darem melhor nas áreas da exata e terem mais noção espacial, as mulheres são melhores nas áreas humanas, nos relacionamentos, emoções, linguagem e estética.
Normalmente, as mulheres conseguem lembrar melhor que os homens de listas de palavras e fazer várias coisas ao mesmo tempo.
O homem tem o cérebro compartimentado e só se concentra em uma coisa por vez. Ele também entende de forma literal as palavras e esse é o principal motivo da discussão acima.
Quando tem um problema, o homem só consegue pensar nele e dedica apenas 5% do seu cérebro para outras atividades, por isso não assimila o que a mulher está dizendo. Isso não significa que não esteja ouvindo.
Já a mulher quando diz: “É sempre assim! Você nunca me ouve! Nunca me dá atenção! Nós nunca saímos! Você era mais romântico antes de casarmos!”, na verdade quer dizer: “Sinto como se estivesse sendo chata para você e que você não se interessa mais por mim. Gostaria de fazer algo diferente com você. Acho que estou sensível hoje. Será que você poderia me dar uma atenção especial? Me leva pra jantar?”.
Mas o homem entende: “Estou infeliz! Você não me dá a atenção que necessito. Não tenho mais esperança. Você não me nota e é pouco amoroso, preguiçoso e chato! Que decepção! Eu gostaria que você fosse como os outros homens com quem namorei.”
Como os homens e mulheres não têm um dicionário para traduzir o que cada um está querendo dizer... as brigas e diferenças continuam...